segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Estico-me na cama, tão cansada. É só dez e meia, mas parece que são três

da manhã. Isso tem de ser um dos fins de semana mais cansativos da minha vida.

— A Sra. Acton não forneceu nenhuma roupa de dormir?  — Christian

pergunta, sua voz misturada com desaprovação enquanto olha para mim.

— Eu não tenho ideia. Eu gosto de usar as suas camisetas, — murmuro

sonolenta.

Seu rosto suaviza, e ele se inclina e beija minha testa.

— Eu preciso trabalhar. Mas eu não quero deixá-la sozinha. Posso usar seu

laptop para fazer login no escritório? Vou incomodar se eu trabalhar aqui?

— Ele não é meu laptop. — E adormeço.

O alarme desperta, surpreendendo-me ao acordar com a notícia de tráfego.

Christian ainda está dormindo ao meu lado. Esfregando os olhos, olho para o

relógio. Seis e trinta, cedo demais.

Está chovendo lá fora pela primeira vez em séculos, e a luz é silenciosa e

suave. Estou aconchegada e confortável nesta cama vasta e moderna com

Christian ao meu lado. Estico-me e viro para o homem delicioso ao meu lado. Seus

olhos abrem e ele pisca sonolento.

— Bom dia. — Eu sorrio e acaricio seu rosto, inclinando-me para beijá-lo.

— Bom dia, querida. Eu geralmente acordo antes do alarme disparar, — ele

murmura, maravilhado.

— É muito cedo.

— É sim, Srta. Steele. — Christian sorri. — Eu tenho que levantar. — Ele

me beija, e então está em pé e fora da cama. Eu me enterro contra os travesseiros.

Nossa, acordar em um dia de trabalho ao lado de Christian Grey. Como tudo isso

aconteceu? Fecho meus olhos e cochilo.

— Vamos, dorminhoca, levante-se. — Christian se inclina sobre mim. Ele

está barbeado, limpo, fresco.  Hum cheira tão bem, em uma camisa branca e terno

preto, sem gravata. O CEO está de volta. Santo Moisés, ele parece bom assim,

também.

— O quê? — Ele pergunta.

— Eu gostaria que você voltasse para a cama.

Seus lábios se abrem, surpreso com a minha provocação, e ele sorri quase

com timidez.

— Você é insaciável, Srta. Steele. Tanto quanto a ideia apela, eu tenho uma

reunião às oito e meia, então eu tenho que ir logo.

Oh, eu dormi por uma hora ou assim. Merda. Pulo da cama, para grande

diversão de Christian.

Tomo banho e me visto rapidamente, colocando as roupas que eu escolhi

ontem: uma saia justa cinza lápis; camisa de seda cinza clara e escarpin de salto

alto preto, todos os cuidados do meu guarda-roupa novo. Escovo meu cabelo e

cuidadosamente o coloco para cima, então vagueio para a sala grande, sem saber o

que esperar. Como é que eu vou começar a trabalhar?

Christian está tomando café no bar. Sra. Jones está na cozinha fazendo

panquecas e bacon.

— Você está linda, — Christian murmura. Envolvendo um braço a minha

volta, e beija debaixo da minha orelha. Com o canto do meu olho, eu pego o sorriso

Sra. Jones. Eu coro.

— Bom dia, Srta. Steele, — ela diz, enquanto coloca panquecas e bacon na

minha frente.

— Oh, obrigada. Bom dia, — murmuro. Puxa, eu poderia me acostumar

com isso.

— O Sr. Grey disse que você gostaria de levar o almoço para o trabalho. O

que você gostaria de comer?

Olho para Christian, que está tentando muito duro não sorrir

maliciosamente. Eu estreito meus olhos para
Lentamente, ele afunda em mim, me enchendo. Eu ouço seu gemido de

puro prazer, e desperta a minha alma. Ele agarra firmemente meus quadris, tira e

bate de volta em mim, me fazendo chorar. Ele me tranquiliza por um momento.

— De novo? — Ele pergunta em voz baixa.

— Sim. . . Eu estou bem. Perca-se. . . e me leve com você, — sussurro sem

Ele deixa sair um gemido rouco de sua garganta, tira mais uma vez, então

bate em mim, repete isso mais e mais lentamente, deliberadamente, uma punição,

um ritmo brutal celestial.

Oh merda minhas. . .  Minhas entranhas começam a acelerar. Ele sente,

também, e aumenta o ritmo, empurrando-me, mais alto, mais forte, mais rápido e

eu me rendo, explodindo ao redor dele. Um orgasmo da alma, que me drenou, me

deixa usada e exausta.

Estou vagamente consciente de que Christian, também, se deixa ir,

chamando meu nome, os dedos cavando em meus quadris, em seguida, ele acalma

e cai em mim. Afunda-nos no chão, e ele me embala em seus braços.

— Obrigado, querida,  — ele sussurra, cobrindo meu rosto com beijos

suaves como uma pena. Abro os olhos e olho para ele, ele enrola os braços mais

apertados ao meu redor.

— Seu rosto está rosado devido à mesa, — ele murmura, esfregando meu

rosto com ternura. — Como foi? — Seus olhos estão arregalados e cautelosos.

— Bom,  — eu murmuro, com os dentes cerrados.  — Eu gosto que seja

áspero, Christian, e gosto suave, também. Eu gosto que seja com você.

Ele fecha os olhos e me abraça ainda mais apertado.

Caramba, estou cansada.

— Você nunca falha, Ana. Você é bonita, brilhante, estimulante, divertida,

sexy, e eu agradeço a providência divina a cada dia que você veio me entrevistar e

não Katherine Kavanagh. — Ele beija o meu cabelo. Eu sorrio e bocejo contra seu

peito. — Desgastei-a — ele continuou. — Venha. Banho, então, cama.

Estamos ambos no banheiro de Christian, nos encarando o queixo

cheio de espuma, o cheiro doce de  jasmim nos envolve. Christian está

massageando meus pés, um de cada vez. É tão bom que deveria ser ilegal.

— Posso te perguntar uma coisa? — Murmuro.

— Claro. Qualquer coisa, Ana, você sabe disso.

Eu respiro fundo e decido, hesitando apenas ligeiramente.

— Amanhã, quando eu for trabalhar, Sawyer pode simplesmente me deixar

na porta do escritório, então me pegar no final do dia? Por favor, Christian. Por

favor, — eu imploro.

Suas mãos param enquanto ele franze a testa.

— Eu pensei que nós concordamos, — resmunga.

— Por favor, — eu imploro.

— E quanto à hora do almoço?

— Vou fazer algo para levar daqui, então eu não tenho que sair, por favor.

Ele beija o peito do meu pé.

— Acho muito difícil dizer não para você, — ele resmunga como se sentisse

que esta é uma falha da sua parte. — Você não vai sair?

— Não.

— Ok.

Eu sorrio para ele.

— Obrigada. — Inclino-me, derramando água por toda parte, e o beijo.

— De nada, Srta. Steele. Como está seu traseiro?

— Dolorido. Mas não é tão ruim. A água é calmante.

— Estou feliz que você me disse para parar, — ele falou, olhando para mim.

— Assim como meu traseiro.

Ele sorri.
a mesa mais uma vez. Usando qualquer vestígio de força interior, que diminuiu

consideravelmente desde que eu sei o que vai acontecer quando eu bater na bola

branca, miro e acerto a branca novamente. Christian me da uma tapa mais uma

vez, duro.

Ai! Erro de novo.

— Oh não! — eu solto um gemido.

— Uma vez mais, bebê. E se você perder dessa vez, eu realmente vou deixar

que você consiga o que quer.

O quê? Ter o que?

Ele coloca a bola preta mais uma vez e caminha, dolorosamente lento, de

volta para mim até que ele está de pé atrás de mim, acariciando minhas costas

mais uma vez.

— Você pode fazer isso, — lisonjeia.

Oh, não quando você está me distraindo assim. Eu empurro meu traseiro

para trás contra a mão dele, e ele me da uma tapa levemente.

— Ansiosa, Srta. Steele? — Ele murmura.

Sim. Eu quero você.

— Bem, vamos nos livrar delas. — Ele desliza suavemente minha calcinha

para baixo pelas minhas coxas e as tira. Eu não posso ver o que ele faz com elas,

mas ele me deixa exposta e planta um beijo suave em cada lado do meu traseiro.

— Dê a tacada, bebê.

Eu quero choramingar, eu não vou conseguir. Eu sei que vou perder. Eu

alinho a branca e a atinjo, na minha impaciência, erro a bola preta

completamente. Eu espero o golpe, mas ele não vem. Ao contrário, ele se inclina

para a direita sobre mim, me achatando contra a mesa, pega o taco da minha mão

e rola para a almofada de lado. Eu posso senti-lo, duro, contra meu traseiro.

— Você perdeu, — ele disse baixinho no meu ouvido. Minha bochecha está

pressionada contra o tecido da mesa. — Ponha as mãos espalmadas sobre a mesa.

Eu faço como ele diz.

— Ótimo. Eu vou bater em você agora e na próxima vez, talvez você ganhe.

— Ele se move então e está em pé ao meu lado esquerdo, sua ereção contra meu

quadril.

Eu solto um gemido e meu coração pula dentro da minha boca. Minha

respiração vem em suspiros curtos e uma excitação quente e pesada faz um

percurso através das minhas veias. Gentilmente, ele acaricia o meu traseiro e

enrola a outra mão ao redor da minha nuca, seus dedos enroscaram em meu

cabelo, com o cotovelo nas minhas costas, me segurando para baixo. Estou

completamente indefesa.

— Abra as pernas, — ele murmura e por um momento, hesito. Ele me bate

duramente, com a régua! O barulho é mais duro do que um tapa, e ele me pega de

surpresa. Eu suspiro, e ele me bate de novo.

— Pernas,  — ele ordena.  Abro minhas pernas, ofegante. A régua ataca

novamente. Ai, isso pica, mas o barulho pela minha pele parece pior do que se

sente.

Eu fecho meus olhos para absorver a dor. Não é muito ruim, e a respiração

de Christian se torna mais dura. Ele me bate uma e outra vez, e eu começo a

lançar pequenos murmúrios. Não tenho certeza de quantos golpes posso suportar,

mas ouvi-lo e saber como ele está excitado, alimenta a minha excitação e minha

vontade de continuar. Estou de passagem para o lado negro, um lugar na minha

psique que eu não conheço bem, mas já visitei antes na sala de jogos, com Tallis. A

régua ataca mais uma  vez, e eu solto um gemido alto, e Christian geme em

resposta. Ele me bate de novo e de novo. . . e uma vez mais. . . mais duro desta

vez, e eu estremeço.

— Para. — A palavra está fora da minha boca antes mesmo de eu estar

ciente. Christian solta a régua imediatamente e me libera.

— O suficiente? — Ele sussurra.

— Sim.

— Quero transar com você agora, — ele disse, a voz tensa.

— Sim, — murmuro com saudade. Ele desfaz a braguilha, enquanto estou

deitada ofegante em cima da mesa, sabendo que ele vai ser duro.

Admira-me mais uma vez como eu consegui, e sim, gostei. O que ele fez

para mim até este ponto é tão escuro, mas tão ele.

Ele insere dois dedos dentro de mim e os move em um movimento circular.

A sensação é excelente. Fechando os olhos, me deleito na sensação. Ouço o rasgar

da embalagem da camisinha, então ele está de pé atrás de mim, entre minhas

pernas, empurrando-as mais abertas.
e corre o nariz ao longo do ápice das minhas coxas. Eu praticamente derreto.

— Eu quero ser muito áspero com você, Ana. Você vai ter que me dizer para

parar, se for demais, — suspira.

Oh meu Deus! Ele me beija. . . lá. Eu gemo baixinho.

— Palavra de segurança? — Murmuro.

— Não, nenhuma palavra segura, apenas me diga para parar, e eu vou

parar. Entende? —Beija-me outra vez, me aninhando. Oh, isso parece bom. Ele se

levanta, seu olhar intenso.  — Responde-me,  — ele ordena a sua voz de veludo

macio.

— Sim, sim, eu entendo. — Estou intrigada com sua insistência.

— Você esteve dando dicas e sinais mistos durante todo o dia, Anastásia, —

Ele diz. — Você disse que estava preocupada que eu tinha perdido meu limite. Eu

não sei o que você quis dizer com isso, e eu não sei o quão séria você estava, mas

vamos descobrir. Eu não quero voltar para a sala de jogos ainda, antes de tentar

isso agora, mas se você não gostar, você deve prometer que vai me dizer.  — A

intensidade ardente nascida de sua ansiedade substitui a arrogância anterior.

Ei, por favor, não fique ansioso, Christian.

— Eu te direi. Nenhuma palavra segura, — reitero para tranquilizá-lo.

— Nós somos amantes, Anastásia. Os amantes não precisam de palavras

seguras. — Ele franze a testa. — Precisam?

— Eu acho que não, — murmuro. Cristo, como eu saberia? — Prometo que

te direi.

Ele procura em meu rosto qualquer indício de hesitação e eu estou nervosa,

mas animada, também. Estou muito feliz de fazer isso, sabendo que ele me ama. É

muito simples para mim, e agora, eu não quero pensar de mais sobre isso.

Um sorriso lento se estende por todo o rosto, e ele começa a desabotoar

minha camisa, os dedos hábeis fazem brevemente o trabalho, embora ele não a

tira. Ele se inclina e pega a régua.

Oh merda, o que ele vai fazer com isso? Um calafrio de medo corre por mim.

— Você joga bem, Srta. Steele. Devo dizer que estou surpreso. Por que você

não derruba a bola preta?

Meu medo esquecido, eu faço um beicinho, me perguntando por que diabos

ele deveria estar surpreso, bastardo sexy e arrogante. Minha deusa interior está

relaxando em segundo plano, fazendo seus exercícios de chão, um grande sorriso

gordo em seu rosto.

Eu posiciono a bola branca. Christian passeia ao redor da mesa e fica bem

atrás de mim enquanto me inclino mais para ter minha chance. Ele coloca a mão

na minha coxa direita e passa os dedos para cima e para baixo da minha perna,

para trás e de volta, levemente me acariciando.

— Eu vou errar, se você continuar fazendo isso, — eu sussurro, fechando

meus olhos e saboreando a sensação de suas mãos em mim.

— Eu não me importo se você acertar ou errar, bebê. Eu só queria te ver

assim, parcialmente vestida, estendida sobre a minha mesa de bilhar. Você tem

alguma ideia de quão quente você parece no momento?

Eu coro, e minha deusa interior agarra uma rosa entre os dentes e começa

a dançar tango. Tomando uma respiração profunda, tento ignorá-lo e alinhar meu

tiro. É impossível. Ele me acaricia atrás, uma e outra vez.

— Acima e a esquerda, — murmuro, em seguida, bato a bola branca. Ele

me da um tapa duro, diretamente em meu traseiro.

É tão inesperado que eu grito. A branca bate na preta, que rebate na

almofada ampla da caçapa. Christian acaricia meu traseiro novamente.

— Ah, eu acho que você precisa tentar novamente, — ele sussurra. — Você

deve se concentrar, Anastásia.

Estou ofegante agora, animada com este jogo. Ele caminha até o fim da

mesa, coloca a bola preta de novo, em seguida, pega a bola branca de volta para

mim. Ele parece tão sensual, olhar escuro com um sorriso lascivo. Como eu

poderia resistir a esse homem? Eu pego a bola e a alinho, pronta para atacar

novamente.

— Ei, ei,  — ele adverte.  — Espere.  — Ah, ele adora prolongar a minha

agonia. Ele caminha de volta e fica atrás de mim novamente. Eu fecho meus olhos

mais uma vez enquanto ele acaricia minha coxa esquerda desta vez, em seguida,

acaricia minhas costas novamente.

— Mira, — ele assopra.

Eu não posso  evitar meu gemido com torções de desejo e dando voltas

dentro de mim. E eu tento, realmente tento, pensar onde eu deveria bater a preta

com a branca. Eu mudo um pouco à minha direita, e ele me segue. Me curvo sobre
Capítulo 11

Com graça e habilidade Christian bate a bola branca, de forma que ela

desliza sobre a mesa, bate de leve na preta e, oh, vagarosamente a bola negra rola,

oscila sobre a borda e, finalmente, cai na caçapa superior direita da mesa de

bilhar.

Porra!

Ele se levanta, e torce a boca em um sorriso triunfante de, eu já possuo

você Steele. Deixando de lado seu taco, ele caminha despreocupadamente em

minha direção, seus cabelos despenteados, jeans e camiseta branca. Ele não se

parece com um CEO, ele se parece com um  bad boy do lado errado da cidade.

Caramba, ele é tão fodidamente sexy.

— Você não vai ser uma má perdedora, não é?  — Ele  murmura, mal

contendo o sorriso.

— Depende o quão duro você me bata, — eu sussurro, segurando eu meu

taco de bilhar como apoio. Ele toma o taco e o coloca de lado, engancha seu dedo

no topo da minha camisa e me puxa em sua direção.

— Bem, vamos contar os seus delitos, Srta. Steele. — Ele conta com seus

longos dedos.  — Um, me deixar ciumento de minha própria equipe. Dois,

discutindo comigo sobre o trabalho. E três, acenando com o seu traseiro delicioso

para mim durante os últimos vinte minutos.

Seus olhos brilham de um cinza suave, com emoção, e inclinando-se para

baixo, ele esfrega o nariz contra o meu.

— Eu quero que você tire o seu jeans e esta camisa muito atraente. Agora.

— Ele planta um beijo suave como uma pena nos meus lábios, passeia

tranquilamente até a porta, e a tranca.

Oh meu Deus.

Quando ele se vira e olha para mim, seus olhos estão ardendo. Eu fico

paralisada como um zumbi completo, o meu coração batendo forte, meu sangue

bombeado, sem ser realmente capaz de mover um músculo. Na minha mente, tudo

que eu posso pensar é: isso é para ele. O pensamento repetindo como um mantra

uma e outra vez.

— As roupas, Anastásia. Você parece estar as usando ainda. Tire-as, ou eu

vou fazer isso por você.

— Você faria isso. — Eu finalmente encontro a minha voz, e soa baixa e

aquecida. Christian sorri.

— Oh, Srta. Steele. É um trabalho sujo, mas eu acho que posso enfrentar o

desafio.

— Você normalmente enfrenta a maioria dos desafios, Sr. Grey.  — Eu

levanto uma sobrancelha para ele, e ele sorri.

— Por que, Srta. Steele, o que você quer dizer?  — Em seu caminho até

mim, ele faz uma pausa na mesa pequena construída em uma das estantes. Se

esticando, ele pega uma régua Perspex17 de 12 polegadas18

extremidade e flexiona, seus olhos não deixando os meus.

Puta merda, aquela era a arma de sua escolha. Minha boca fica seca.

De repente, estou quente e incomodada e úmida em todos os lugares.

Somente Christian poderia me excitar com apenas um olhar e uma régua. Ele a

desliza no bolso traseiro da calça jeans e chega até mim, olhos escuros e cheios de

promessas. Sem dizer uma palavra, ele cai de joelhos na minha frente e começa a

desfazer meus cadarços, com rapidez e eficiência, tirando o meu tênis  All Star

Converse e meias. Eu me inclino ao lado da mesa de bilhar para não cair. Olhando

para ele enquanto desfaz meus cadarços, fico maravilhada com a profundidade do

sentimento que tenho por esse homem falho e lindo. Eu o amo.

Ele pega meus quadris, desliza os dedos no cós da calça jeans, e desfaz o

botão e zíper. Ele olha para cima através de seus cílios longos, sorrindo seu sorriso

mais picante enquanto lentamente retira meus jeans. Eu saio deles, contente que

estou usando essas calcinhas lindas, ele agarra a parte de trás das minhas pernas

Perspex é a designação comercial de um plástico resistente, leve e transparente, produzido, pela primeira vez, em

1930.

Polegada – unidade de medida equivalente a 2,54 cm (12 x 2,54 = 30,48 cm).
perdi. Porra.

Christian sorriu um sorriso perverso quando se inclinou sobre a mesa e

facilitou o trabalho dos dois sólidos restantes. Estou praticamente ofegante,

observando-o, seu corpo flexível que se estende sobre a mesa. Ele se levanta e

passa giz no taco, com os olhos queimando dentro de mim.

— Se eu ganhar. . .

Ah, sim?

— Eu vou bater em você, e fode-la sobre essa mesa de bilhar.

Puta merda. Todo músculo ao sul do meu umbigo ficou rígido.

— Canto superior direito. — Ele murmura, apontando para o preto, e se

curva para fazer sua jogada.
— Gostaria de quebrar? — Ele finge polidez. Ele está se divertindo, acha

que vai ganhar.

— Ok. — Eu pego o giz, utilizo e sopro o excesso olhando para fora, para

Christian através de meus cílios. Seus olhos escureceram com o que fiz.

Eu jogo em cima da bola branca e com um rápido golpe limpo, a bola bate

no centro da mesa no triângulo com tal força que gira as bolas listradas e uma

mergulha no bolso superior direito. Eu espalhei o resto das bolas.

— Eu escolho listras. — Digo inocentemente, sorrindo timidamente a

Christian. Sua boca torce em diversões.

— Esteja à vontade. — Ele diz educadamente.

Eu prossigo para embolsar as próximas três bolas em sucessão rápida. Por

dentro, estou dançando. Neste momento, eu sou muito grata a José por me

ensinar a jogar sinuca e jogar bem. Christian assiste impassível, não achando

graça, mas sua diversão parece desaparecer. Sinto falta da listra verde por um

milímetro.

— Você sabe, Anastásia, eu poderia ficar aqui e assistir você inclinar-se e

se estender ao longo desta mesa de bilhar durante todo o dia.  — Ele diz

agradecido.

Eu coro. Graças a Deus eu estou vestindo meu jeans. Ele sorriu. Está

tentando tirar minha atenção do jogo, o bastardo. Ele puxa seu suéter creme sobre

a cabeça, atira para as costas de uma cadeira, e sorri para mim, quando passeia

para dar sua primeira tacada.

Ele se inclina sobre a mesa. Minha boca fica seca. Oh, eu vejo o que ele

significa. Christian em jeans apertados e camiseta branca, flexão, assim. . . é algo

de se ver. Eu perco minha linha de pensamento. Ele afunda quatro bolas

rapidamente, então afunda a branca.

— Um erro muito elementar, Sr. Grey. — Eu o provoco.

Ele sorriu.

— Ah, Srta. Steele, eu sou apenas um tolo mortal. Sua vez, eu acredito. —

Ele acena à mesa.

— Você não está tentando perder, não é?

— Oh, não. Por que eu tenho em mente o prêmio, eu quero ganhar,

Anastásia. — Ele dá de ombros casualmente.  — Mas então, eu sempre quero

ganhar.

Eu estreito os meus olhos para ele. Certo, então. . . Estou tão  feliz que

estou vestindo minha blusa azul, que é agradavelmente decotada. Eu me debruço

em torno da mesa, inclinando-me em cada oportunidade disponível dando a

Christian, uma visão de meu decote sempre que posso. Dois podem jogar esse

jogo. Olho para ele.

— Eu sei o que você está fazendo. — Ele sussurra, os olhos escuros.

Eu inclino minha cabeça coquete para um lado, suavemente acariciando

meu taco, correndo a minha mão para cima e para baixo lentamente.

— Oh. Estou apenas decidindo para onde levar minha próxima tacada. —

Murmuro distraidamente.

Debruçada, eu bati a tarja laranja em uma posição melhor. Eu, então, bato

diretamente na frente de Christian e levo o resto da parte de baixo da mesa. Eu

olho minha linha de tiro seguinte, inclinando-me para a direita sobre a mesa. Eu

ouço a ingestão aguda de Christian de ar, e, claro, eu sinto falta. Merda.

Ele se posiciona atrás de mim enquanto eu ainda estou debruçada sobre a

mesa e coloca a mão no meu traseiro. Hmm. . .

— Você está acenando com esse traseiro para insultar-me, Srta. Steele? —

E ele me cheira, rígido.

Eu suspiro.

— Sim. — Eu murmuro, porque é verdade.

— Cuidado com o que você deseja, bebê.

Eu esfrego meu traseiro enquanto vagueio para o outro extremo da mesa,

me inclinando, e levo o seu remate. Puxa, eu poderia olhar para ele durante todo o

dia. Ele bate a bola vermelha, e atira para a caçapa do lado esquerdo. Ele aponta

para a direita, superior amarela, mas perde. Eu sorrio.

— Quarto Vermelho, aqui vamos nós. — Eu o ameaço.

Ele apenas levanta uma sobrancelha e orienta-me a continuar. Eu faço o

trabalho rápido na faixa verde e por algum acaso, consigo bater na final da tarja

laranja.

— Nome do seu bolso.  — Christian soprou, e é como se ele estivesse

falando de outra coisa, algo escuro e rude.

— Parte superior da mão esquerda. — Eu mirei sobre o preto, o atingi, mas